segunda-feira, 19 de abril de 2010

O VOLCÃO A MARATONIA E OS COPOS DE PAPEL

O mundo actualmente é um pouco desconcertante: o ceu sem aviões pelo perigo das “nuvens volcanicos“, más as nuvens volcanicas não se vem, nem se notam de nenhuma maneira. Só parece que o sol ão levantarse tem outra cor ...... confesso que me faltou a motivação para comprobar ...

E a maratonia de Viena num dia ideal com temperaturas agradaveis mas tambem sol,  com muito pouca participação extrangeira por falta de transporte. Mas a nuvem vulcanica não se ve e parece que tambem não se respira. Deve ser verdade porque não se imagina que pessoas - por mas atleticas que fossem -  podem correr uma maratonia com particulas volcanicas nos pulmões :))

A nuvem volcanica tambem não dissolve os copos de papel e outros restos da maratonia.


E desconcertante e normal ão mesmo tempo e o aeroporto de Viena ainda está fechado e os gerentes das companias aereas devem estar a calcular permanentemente quanto dinheiro perdem por segundo. Isso ultimamente tambem é normal e desconcertante ........

sábado, 10 de abril de 2010

RELAX ......... tambem PSICOLOGIA CONTEMPLATIVA ......... tambem CRIATIVIDADE .......... também

Reichenau - sitio agradavel a 700 metros de altura



Um hotel bem situado

embora com algumas obras arquitectorais algo curiosas no lado
Nao é Neuschwanstein - só parece :)



primeiros sinais da primavera





Vizinhos simpaticos embora alguns fossem um pouco inacostumados









Uma floresta é uma floresta é uma floresta





Um seminario muito interessante


a minha obra maestra da semana :))


Tudo junto uma semana de ferias de primeira qualidade e nem mencionei as interessantissimas pessoas que lá participaram, as fascinantes conversas  e a boa comida.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

 Algun dia voltarei ao meu velho amor , a Antropologia que parece que actualmente - pelo menos na Universidade de Viena - chama-se Biologia Humana

 Novo australopiteco identificado é candidato a antepassado directo do «Homo»

Dois esqueletos descobertos na África do Sul revelam nova espécie baptizada como «Australopithecus sediba»

2010-04-08

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Restos dos dois exemplares encontrados
Restos dos dois exemplares encontrados
















A descoberta de uma nova espécie de Australopithecus foi hoje anunciada na revista «Science». Baptizada como Australopithecus sediba, foi revelada através da análise de esqueletos de uma mulher e de uma criança com dois milhões de anos encontrados na África do Sul.

Esta descoberta pode ajudar os investigadores a perceberem melhor a evolução que deu origem ao género humano. O A. sediba (sediba significa “fonte” ou “origem” em língua Sesotho, um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul) tem características tipicamente primitivas dos australopitecos e de seres mais avançados, como os do género homo. Os cientistas chegam mesmo a perguntar-se este é um australopiteco ou o primeiro representante do género Homo.

Lee Berger, da Universidade sul-africana de Witwatersrand, que dirigiu a investigação, defende que este se trata de um bom candidato a “espécie de transição” entre os Australopithecus africanus e o Homo habilis, ou, até, a ser o antepassado directo de Homo erectus.

Os fósseis foram encontrados entre escombros no fundo de um sistema de cavernas esculpidas pela erosão de um rio, a 40 quilómetros de Joanesburgo. Os restos mortais estavam misturados com outros animais (tigres de dentes de sabre, ratos, coelhos e antílopes).

Crânio do «Australopithecus sediba»
Crânio do «Australopithecus sediba»














Durante os dois anos de investigação, os fósseis foram submetidos a vários tratamentos para se conseguir separar os ossos da rocha em que foram incorporados.

As análises revelaram que os esqueletos tinham braços compridos, mãos curtas e fortes, pélvis bastante evoluída e pernas compridas e perfeitamente capazes se suportarem o bipedismo. Ambos mediam 127 centímetros, a mulher pesada 33 quilogramas e o jovem 27 no momento da morte.

O tamanho dos seus cérebros varia entre os 420 e os 450 centímetros cúbicos. Apesar de pequenos do que o cérebro de um humano actual (1200-1600 centímetros cúbicos) a sua forma parece ser muito mais evoluída do que a dos australopitecos já conhecidos. De resto, a estrutura óssea faz lembrar as primeiras espécies do género Homo.

Artigo: Australopithecus sediba: A New Species of Homo-Like Australopith from South Africa