sábado, 12 de abril de 2008

burn out



Extracto de
Alfried Längle “Wenn der Sinn zur Frage wird”
Vortrag im Wiener Rathaus April 2000
“Quando surge a questão da definição existencial”


O idealismo perdido

A substituição silenciosa do idealismo juvenil por uma vida caseira sufocante, pela concentração em dinheiro e carreira, é um problema frequente, especialmente dos jovens adultos. Para a geração de 68, a revolução foi uma salvação: finalmente se tinha recuperado um ideal, uma orientação global, um grande sistema de valores em que se estava integrado e pelo qual era possível definir-se novamente. Do ponto de vista da psicologia isso é naturalmente um fenómeno que aparece em qualquer movimento de grupos ou massas.


Não e fácil falar desta silenciosa miséria interior. No concernente a outros problemas a pessoa com quem se partilha a vida, o companheiro, a companheira pode estar envolvida, mas este sofrimento e pessoal e tem que ser encarado absolutamente sozinho. Ninguém o nota , ninguém tematiza o problema, nem tão pouco o aborda, ninguém fala duma propria vivencia dolorosa parecido.

Assim, esse sofrimento vive-se como falha própria, como própria insuficiência. A pessoa fica envergonhada e não fala com ninguém. E como o problema não é visível e a pessoa afectada não tem objectivamente nenhum motivo para queixar-se, fica completamente isolada. A situação agrava-se ainda pelo facto de que uma pessoa que vive nesta insegurança precisar de admiração para se consolar e para equilibrar o seu vazio interior e a sua perda de auto-estima; facto que dificulta ainda mais encontrar a coragem para poder falar abertamente da sua situação interior.





















Der verlorene Idealismus

Der stillschweigende Ersatz des jugendlichen Idealismus durch eine kleinliche Häuslichkeit, durch Konzentration auf Einkommen und Karriere ist ein häufiges Problem, besonders der jungen Erwachsenen. Für die 68-er Generation war die Revolution eine Erlösung. Endlich hatte man wieder ein Ideal, eine globale Ausrichtung, einen großen Zusammenhang, in dem man integriert war und durch den man sich neu definieren konnte. Psychologisch gesehen findet sich dieses Motiv natürlich bei allen Gruppenphänomenen oder Massenbewegungen.
Es ist nicht leicht, über diese stille, innere Not zu sprechen. Bei anderen Problemen ist vielleicht der Partner noch irgendwie mitbeteiligt, aber dieses innere persönliche Leid fällt zur Gänze auf einen selbst zurück. Niemand bemerkt sie von außen, niemand spricht einen darauf an, niemand spricht von einer ähnlichen eigenen Not
So wird sie als rein selbstverschuldetes Versagen empfunden. Man schämt sich dafür und hat eine Scheu mit anderen Menschen darüber zu sprechen. Da einem das Problem nicht angesehen wird und man nach außen hin auch keinen Grund zur Klage hat, ist man völlig isoliert. Erschwert wird die Lage noch dadurch dass man in dieser Unsicherheit Bewunderung braucht als Trost und Ausgleich für die innere Leere und den eigenen Achtungsverlust. Das macht die Schwelle für ein offenes Gespräch noch höher.

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