quarta-feira, 8 de outubro de 2008

NÃO SEI QUE TITULO PÔR .....

QUE TODOS OS SERES QUE SENTEM POSSAM EXPERIMENTAR FELICIDADE E A RAIZ DA FELICIDADE

QUE TODOS ESTEJAM LIVRES DE SOFRIMENTO E DA RAIZ DO SOFRIMENTO

QUE NÃO ESTEJAM SEPARADOS DA GRANDE FELICIDADE SEM SOFRIMENTO NENHUM

QUE TODOS PERMANEÇAM NA GRANDE SERENIDADE; LIVRES DE PAIXÕES, RAIVA E PRECONCEITOS

Chaman-se
OS CUATRO ILIMITADOS
Gostam ?
Eu não sei .... Por um lado acho muito desejavel a serenidade .... Mas, não sei se quero verdadeiramente estar livre de paixões, porque ..... há paixões e paixões, as agradaveis e as desagradaveis ......

Naturalmente qualquer budista diria que as dúvidas nascem do medo do desconhecido, do medo de soltar os comportamentos acostumados, do medo de soltar o que consideramos segurança (e que não é) do medo de ficar verdadeiramente livre e que todas as paixões, positivas ou negativas, limitan a mente e a liberdade, que paixão e amor são coisas muito diferentes etc. etc....

O tempo dirá ......... e pensar isso, para uma pessoa tão cheia de paixões de tudo tipo como eu já é muita serenidade :))

12 comentários:

Micas disse...

A paixão é um estado de alma...
Descobri este espaço por acaso e gostei imenso do que li, agora gostava de fazer uma pergunta; é portuguesa ou austriaca? porque se é austriaca a escrever português desta maneira está de parabéns, eu gostava de saber escrever alemão como voçê escreve o português, quem sabe um dia chego lá ;)
Bis bald

Myriade disse...

Aber ja, das schaffst du schon :)) Acostumei-me a tratar tudos de tu :))

Ola Micas, encantada de te conhecer a ti e ao teu blog que vou ler progressivamente, mas parece-me que é o que gosto: impressoes da vida duma pessoa que vive longe da sua terra e que por isso ve o que os nativos do lugar muitas vezes nao vem :)) Fico muito curiosa de seguir o olhar duma portuguesa sobre a cultura alema que nao é exactamente a minha, mas provavelmente mais parecida que a portuguesa.
Quanto tempo vives la no norte ?

Sim, sou austriaca. Obrigada pelos elogios do meu portugues, mas enfim eu acho que ainda é muito básico. Mas vou avancando, pelo menos espero :))

Bis bald !!

Sensualidades disse...

eu nao gostaria de viver sem paixao, sem partir a descoberta, sem cair volta e meia

Jokas

paula

mdsol disse...

wolkengedankan

estou tão cansadita que só te deixo um beijinho!
AH ! e concordo plenamente com a micas em relação ao teu blog e ao teu domínio da língua portuguesa. Domínio que já não é nada básico ...

(Já agora: Acostumei-me a tratar todos por tu)
:)))

Anônimo disse...

Quanto às paixões, pois é : há paixões e paixões... Mas quanto à raiva e preconceitos, não tens dúvidas, pois não ?

(Já agora : sEntem, como eu te tinha dito.)

:))) Zé-Carlos

Myriade disse...

Ola Paula ! Pois, algumas caidas sao boas, nao é :))

Myriade disse...

Obrigada Solzinha ! O problema é que nem faco ideia como se podem corregir os proprios comentarios : (( Se pudesses ajudar-me tambem em isso, agradeceria inmensamente. E senao, pois fica tudo assim para eu dentro de x anos comprobar os meus progressos em portugues !!

muito boa noite e descansa bem que os blogs tambem se podem escrever durante o dia, bom, as vezes pelo menos :)))

Myriade disse...

Ah José-Carlos, Obrigada! Parece-me que há alguns seres que sEntem,mas que nao tem talentos para a ortografia. vamos la ver quantas vezes terei que escrever sEntem até me lembrar.:)))

Tens razao, referente a raiva e aos preconceitos nao tenho absolutamente ninhuma dúvida : sao emocoes que nao há que nutrir ...... mas as paixoes sao um tema complicado. Uma paixao pode ser algo tao bom, até quando nos faz sofrer, e se nos mantermos abertos sempre chega esse momento .... mas talvez seja verdade que é só o medo do vazio que nos faz apreciar estados da mente em que em realidade sofremos ..... Fica tanto para aprender.

boa noite :)))

Mr. Lynch disse...

Wolkengedanken;
Hoje não vou comentar este post, ou melhor; não de uma forma directa. É sobre o pequeno texto de Chögyam Trungpa que se encontra na página principal do teu blog. Ele foi um grande mestre do budismo.
Sou grande apreciador da obra do poeta Allen Ginsberg; um dos seus discípulos. O seu poema sobre a cremação de Chögyam Trungpa é surpreendente. Sei que já postei esse poema, mas já não me recordo quando....
Bom fim de semana

Anônimo disse...

Olá! :-)

Quanto às paixões, diria que para tudo na vida existe "um tempo certo". Ninguém pode "abrir mão do ego" sem, primeiro, ter construido um ego forte e "saudável",
como também ninguém pode desejar ir para além das paixões sem primeiro as ter vivido, repetido, revivido até à exaustão....até "esgotar"!!!

E, quando em circunstâncias muito especiais se experimenta a tal "Serenidade", podemos perceber que ela nos consegue dar uma sensação de plenitude e felicidade completamente únicas, muito para além do prazer/dor das paixões. O único problema é que, estando nós no "estado" em que estamos, não conseguimos fazer esses momentos de "paz" perdurar no tempo, nem aprofundá-los ainda mais... Porque se conseguissemos, não sei o que lhe chamaríamos! ;-)

Como diria o Dalai Lama, o nosso desejo pelas paixões é como o daquela pessoa que tem um eqzema terrível, a carne em ferida que sangra de tanto coçar, mas que não quer tratar a sua chaga pelo prazer que tem em, de tempos em tempos, poder coçar.... Portanto, no meu entender, um dia chega o "tempo" em que, depois de termos tido milhares de eqzemas e sabermos qual é o seu curso, começamos a pensar se não seria melhor ter uma pele sã e experimentar a sensação de estar "saudável e bem"!

Claro, a liberdade de escolha é sempre nossa...e, se calhar, o tamanho das feridas dos velhos eqzemas ajuda a tomar decisões... ;-)

Abraço....e continua com este teu bom trabalho!

M

Myriade disse...

Ola M (??) :))
Bemvindo/a !! Pelos vistos es uma pessoa que entende do tema !!

Eu tambem gosto da "teoria" do tempo certo para tudo. Experimentei isso muitas vezes ..... e referente aos eqzemas ... pois, nao me faltam :)) e, lentamente, a ideia da pele sa comeca a ter certa atraccao :))

Myriade disse...

Mr Lynch ! Entao vou ir no teu blog a procura deste poema. Soa muito interessante. O Chögyam Trungpa foi por certo um grande mestre budista e foi tambem uma personalidade bastante polemica. O seu filho que actualmente dirige o movimento Shambhala tem uma personalidade muito menos "chocante" mas provavelmente falta-lhe tambem o enorme carisma que tinha o seu pai.